segunda-feira, 30 de junho de 2008

Torre Eiffel fica azul para celebrar a presidência francesa da União Européia

Presidente Nicolas Sarkozy assume a chefia do bloco europeu pelos próximos seis meses. Um de seus objetivos é tentar aprovar o Tratado de Lisboa, a nova constituição européia.


Torre Eiffel, em Paris, é iluminada de azul na noite desta segunda-feira (30) para celebrar o início da presidência francesa da União Européia. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, assume por seis meses a presidência rotativa do bloco com uma agenda ambiciosa, que inclui aprovar o Tratado de Lisboa, a nova constituição européia, mesmo depois do 'não' que o documento recebeu em plebiscito na Irlanda. (Foto: AFP)

AFP

Prefeito italiano paga para aumentar natalidade


Era uma espetacular tarde de maio no sul da Itália, mas as ruas de Laviano, uma aldeia nas montanhas da Campania, estavam desertas. A cidade conta com moradias suficientes para 3 mil pessoas, mas a população é de menos de 1,6 mil, e vem caindo a cada ano. Quando Rocco Falivena, 56 anos, iniciou seu segundo mandato como prefeito, em 2002, dois números atraíam sua atenção. Quatro: o número de bebês nascidos na cidade no anterior. E cinco: o número de alunos na primeira série da escola local, que aliás atende a mais duas comunidades. "Sabia que meu primeiro trabalho seria tentar salvar a escola", diz Falivena. "Porque uma aldeia sem escola é uma aldeia morta". Ele propôs uma idéia desesperada: pagar para que as mulheres da cidade tivessem bebês.

Em 2003, Falivena informou que pagaria 10 mil euros a cada mulher que tivesse um bebê e o criasse na aldeia. A mulher receberia 1,5 mil euros no nascimento da criança e 1,5 mil euros por ano em seus quatro primeiros aniversários, além de um pagamento final de 2,5 mil euros no dia em que matriculasse seu filho na primeira série. Há algumas indicações de que o bônus de Falivena pela procriação está obtendo sucesso - a primeira série da escola local tem 17 alunos este ano -, mas o número pode ser enganoso. Na verdade, muitos dos novos pais que aproveitaram a oferta eram moradores locais que já planejavam ter filhos, de qualquer maneira. Com cerca de 50 mães agora elegíveis para o pagamento, Falivena não sabe por quanto mais tempo poderá manter o incentivo. E Laviano ainda assim continua a perder moradores.

Em termos demográficos, Laviano não é única na Itália, ou na Europa. Nos anos 90, os demógrafos europeus começaram a perceber uma tendência de queda na população de todo o continente, motivada por uma redução acentuada na taxa de natalidade. As pessoas que não ligam para estatísticas ignoraram a informação até 2002, quando um estudo dos cientistas sociais Hans-Peter Kohler, José Antonio Ortega e Francesco Billari considerou os dados com mais rigor e deu mais uma causa de preocupação aos líderes políticos da União Européia. O número de 2,1 filhos por casal é considerado em geral como "taxa de substituição", ou seja, o índice de natalidade necessário para preservar a população atual de um país. Mas, de acordo com o estudo, pela primeira vez na história o índice de natalidade no sul e leste da Europa havia caído abaixo de 1,3. Para os demógrafos, era um número que representa um portento matemático.

Com índice de natalidade dessa ordem, a população de um país cai à metade em 45 anos, com conseqüências desastrosas que seria quase impossível reverter. Kohler e seus colegas inventaram um novo e ominoso termo para o fenômeno: "baixíssima fertilidade". As principais ameaças para a Europa são econômicas. De acordo com um estudo de Jonathan Grant e Stijn Hoorens, do grupo de pesquisa Rand Europe, "os demógrafos e economistas prevêem que 30 milhões de europeus em idade de trabalho terão 'desaparecido' em 2050. Ao mesmo tempo, as aposentadorias durarão décadas, porque o número de pessoas com 80 e 90 anos de idade aumentará dramaticamente".

A crise, argumentam eles, virá de "uma tripla ameaça de alta na demanda pela previdência social, alta na demanda pelos serviços de saúde e queda nas contribuições gerada pela redução na força de trabalho". Ou seja, já não existirão trabalhadores ativos em número suficiente para bancar as aposentadorias de todos aquelas pessoas cujas aposentadorias durarão décadas. Será que a Europa tal qual a conhecemos desaparecerá? Veneza perdeu mais de metade de sua população, de 1950 para cá. Os moradores acreditam que a cidade se tornará uma espécie de parque temático. O mesmo se aplicará à Europa como um todo? Será que os Estados Unidos verão seus maiores aliados decaírem a uma espécie de Euro Disney em escala continental? Em uma pesquisa promovida pela Comissão Européia em 2006, as mulheres da Europa foram questionadas quanto ao número de filhos que desejariam, e a resposta média foi de 2,36 - bem acima da taxa de substituição e também da natalidade vigente em qualquer país europeu. Portanto, se as mulheres parecem estar tendo muito menos filhos do que desejariam, deve existir alguma outra força em ação. Há uma diferença crucial entre o norte da Europa - incluindo França, Reino Unido e os países escandinavos - e o sul. Os países escandinavos dispõem de sistemas de seguro social muito bem estabelecidos e registram um dos maiores índices de natalidade do continente, com 1,8.

Para compreender melhor a distinção norte-sul, conversei com dois sociólogos: Letizia Mencarini, professora de demografia na Universidade de Turim, e Arnstein Aassve, norueguês que no ano passado começou a lecionar na Universidade Bocconi, em Milão, um dos maiores centros europeus de pesquisas demográficas. Em um almoço, em Milão, os dois analisaram suas culturas. Quando Aassve se transferiu da Noruega à Itália, no ano passado, para estudar questões de fertilidade, conta, ele encontrou um sério problema de choque cultural. Com o avanço dos níveis de educação e do sucesso profissional das mulheres, nas últimas décadas, a Noruega agiu agressivamente para acomodar suas necessidades. O Estado garante 54 semanas de licença-maternidade, bem como seis semanas de licença-paternidade. O nascimento de um filho resulta em pagamento de 4 mil euros pelo governo. Creches subsidiadas são a norma. O custo de vida é alto, mas a suposição é de que ambos os pais trabalhem; durante a licença-maternidade, a mulher recebe 80% de seu salário. "Na Noruega, a preocupação com a fertilidade é moderada", disse Aassve. "O que domina é a questão da igualdade entre os sexos, e isso resulta em alta da fertilidade. Por exemplo, no momento há um debate sobre a imposição de licença-paternidade compulsória." Mas na Itália ele encontrou situação notavelmente diferente. Embora o nível educacional das mulheres italianas tenda a se assemelhar ao das escandinavas, disse ele, apenas 50% das mulheres italianas trabalham, ante 75% a 80% das mulheres nos países escandinavos.

A sociedade italiana prefere que as mulheres fiquem em casa depois que têm filhos, e o governo reforça essa tendência. O Estado não financia creches, especialmente para as mães de crianças pequenas, e a maior parte dos recém-casados continuam a procurar casas perto das de seus pais, sob a suposição de que a família mais ampla os ajudará a criar os filhos. Mas isso já não funciona tão bem quanto no passado. "Os casais tendem a ter filhos mais tarde", disse Aassve, "e a diferença de idade entre as gerações aumenta. Em muitos casos, os avôs, que antigamente ajudavam a tomar conta das crianças, agora precisam eles mesmos de ajuda." Na Escandinávia, graças em parte ao apoio do Estado, quanto mais filhos uma família tiver, mais próspera tenderá a ser, enquanto no sul da Itália ter filhos é um pesadelo financeiro que tende a arrastar uma família à pobreza.

Caso essa leitura dos países do sul da Europa proceda - a de que seu compromisso superficial para com a modernidade, para com um estilo de vida mais adequado ao século XXI, está em choque com uma visão de família ainda enraizada no século XIX -, ela deveria também se aplicar a outras partes do mundo, certo? Bem, aparentemente o faz. O diretor do departamento de saúde da Tailândia anunciou em maior que o índice de natalidade de seu país é hoje de 1,5, bem abaixo da taxa de substituição. "O recorde mundial em termos de baixa fertilidade, no momento, é a Coréia do Sul, com 1,1¿, disse Francesco Billari. "O Japão é igualmente baixo... e parece que por motivos semelhantes aos do sul da Europa". O que nos conduz a uma cintilante exceção. No ano passado, o índice de natalidade dos Estados Unidos atingiu 2,1, o mais elevado desde os anos 60, e um dos mais altos entre os países desenvolvidos. Se somarmos a isso a imigração, teremos um país que está mais que preservando sua população. Este ano, a população americana deve chegar a 304 milhões de habitantes, e o total previsto para 2050 é de 420 milhões. De acordo com Carl Haub, do Serviço de Referência Populacional, e outros estudiosos, um fator que afeta o índice elevado de natalidade dos Estados Unidos se destaca nas mentes de muitos observadores. "No sistema europeu, a flexibilidade é muito menor", ele afirma. "Na Europa, tanto a sociedade quanto o mercado de trabalho são mais rígidos."

Uma mulher americana pode optar por suspender sua carreira durante três a cinco anos e cuidar da família, na expectativa de encontrar emprego quando decidir retornar ao mercado; isso seria muito mais difícil na Europa. Assim, parecem existir dois modelos para obter fertilidade mais elevada: o sistema neo-socialista dos países escandinavos e o sistema mais aberto dos Estados Unidos. Aassve expressou a questão da seguinte maneira: "Poderíamos dizer que, para promover a fertilidade, a sociedade precisa ser ou generosa ou flexível; os Estados Unidos não são muito generosos mas são muito flexíveis. A Itália não é generosa, em termos de serviços sociais, e tampouco é flexível". Em caso de queda da população, uma maneira aparentemente lógica de promover recuperação é encorajar as pessoas a terem mais filhos. Os planos de estímulo à natalidade hoje em vigor na Europa incluem incentivos fiscais, creches subsidiadas e bonificações tanto regulares quanto extraordinárias.

O problema é que ninguém está muito seguro quanto ao efeito dessas políticas sobre o índice de natalidade. O estudo mais abrangente realizado até agora, conduzido em 1997 e envolvendo 22 países, constatou que elevar em 25% os subsídios relacionados à natalidade, a alta no número de nascimentos era de 0,07 criança por mulher. Há quem diga que uma queda na população oferece certas oportunidades: aumentar a eficiência e a qualidade de vida, mudar os estilos de vida e o meio ambiente para melhor. Eisleben, na Alemanha, tem uma linda região central, com construções do século XVI, mas vem perdendo população. Agora, a cidade que deu ao mundo Martinho Lutero pretende aproveitar o fato de que há muitos imóveis vazios para criar centros de arte e lazer cujo objetivo será atrair turistas para o local de origem do pai do protestantismo. A idéia de aceitar a redução e aproveitar seus efeitos para revitalizar a economia é aceita por alguns observadores como o caminho certo para a Europa. Paul Ehrlich, cientista da Universidade Stanford e autor de The Population Bomb, um best seller sobre a explosão demográfica publicado em 1968, me disse que "considerar que um baixo índice de natalidade representa crise é loucura". Uma das soluções para o problema seriam esforços já em curso para ampliar a vida profissional.

Na Holanda, por exemplo, onde graças a planos de aposentadoria antecipada apenas 20% das pessoas de mais de 60 anos continuam trabalhando, o governo recentemente promoveu uma campanha para convencer os cidadãos a trabalhar até os 65 anos. Eu mencionei a idéia a Haub, perguntando se a queda da população não poderia ser vista como "um bom problema" que colocaria a Europa no caminho certo. Ele não acha. "Alterar idades de aposentadoria pode ajudar, mas não se pode ir em frente com índice de natalidade de 1,2. Na Espanha e Itália a faixa etária dos 29 aos 34 anos abarca duas vezes mais pessoas do que a dos zero aos quatro. Isso quer dizer que a pirâmide da população se inverteu, e está apoiada sobre a ponta e não sobre a base. Não é possível existir um país em que todo mundo vive no asilo de velhos."

The New York Times /Comunità Italiana

Família de Pavarotti chega a acordo sobre herança

A viúva de Luciano Pavarotti e as três filhas do primeiro casamento do tenor chegaram a um acordo sobre a divisão da herança, revelou uma advogada em entrevista publicada hoje na Itália. Os bens de Pavarotti "foram divididos de maneira eqüitativa e compatível com os parâmetros legais", disse Anna Maria Bernini ao jornal Il Resto del Carlino. Bernini, que também é deputada, era advogada, junto a seu pai, Giorgio Bernini, do célebre cantor italiano, morto em 6 de setembro de 2007. Depois, passou a assessorar sua viúva, Nicoletta Mantovani. Na entrevista ao jornal da região de origem de Pavarotti, Bernini informou que a mansão de Colle San Bartolo, situada em Pesaro, ficará "para as três filhas do primeiro matrimônio do maestro". Os três testamentos do cantor haviam desatado uma batalha, que foi parar nas capas dos jornais de todo o mundo.

Ansa

Chanceler italiano aprova política imigratória de Sarkozy para a UE

Milão, 30 jun (Ansa) - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, mostrou-se favorável à política imigratória do chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, que irá assumir amanhã a presidência rotativa da União Européia (UE). "Apoiamos muito o projeto europeu sobre a imigração promovido por Sarkozy", disse o chanceler durante a conferência Euromed em Milão. "A Europa precisa de uma estratégia comum, não pode haver 27 diferentes", disse Frattini, que ainda acrescentou: "queremos juntos solidariedade para quem respeita as leis e firmeza e rigor para quem as viola".

domingo, 29 de junho de 2008

Eurocopa 2008: Espanha campeã!


Espanha Campeã!


Fernando Torres, a "fúria"


Espanha 1 x o Alemanha


Agências de Notícias

1958: 50 anos do título mundial

Há 50 anos o Brasil sagrava-se campeão na Copa do Mundo na Suécia.

A Seleção Brasileira campeã na Copa de 1958

Gilmar – Mais uma vez excelente. Não teve culpa nos gols. Sem dúvida, foi o melhor goleiro da Copa. Nota 10
Djalma Santos – Substituiu muito bem De Sordi e anulou Skoglund, o principal atacante da Suécia. Nota 10
Bellini – Começou mal, mas se recuperou e foi o grande capitão que conhecemos. Levou a taça para casa! Nota 10
Orlando – Assim como Bellini, começou relutante e se encontrou durante o jogo. Impertubável nas grandes batalhas! Nota 10
Nilton Santos – Excepcional! Dominou o lado esquerdo e ainda atacou bem. Um meste. Nota 10
Zito – Dono do meio-campo, fez dupla perfeita com Didi. Anulou Gren e Liedholm. Nota 10
Didi – O “Homem Futebol de 1958” foi o mestre de sempre. Perdeu as quantas de quantas bolas passou por baixo das pernas dos suecos. Nota 10
Garrincha – A chave da vitória. Seu drible foi brilhante, não deu paz para Parling e Axbom. Levou pânico aos suecos. Nota 10
Vavá – Fez dois belos gols, criou lindos lances com Zagallo e Pelé e mostrou sua raça característica. Um monstro. Nota 10
Pelé – O que dizer de um gênio de 17 anos, que faz dois gols em uma final de Copa do Mundo, incluindo um golaço-aço-aço? Sorte nossa tê-lo conosco. Nota 10
Zagallo – Incansável, na frente e atrás. Salvou um gol em cima da linha, marcou um para o Brasil e deu o passe para outro. Bailou. Nota 10

Globo on line

29 de junho, Dia de São Pedro


O dia de São Pedro, comemorado neste domingo, representa o fim dos festejos juninos pelo país. Mas o santo não é conhecido por ser festeiro. Humilde, o pescador deixou mulher e família para seguir Jesus. Segundo o padre Gustavo Haas, assessor de liturgia da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), São Pedro foi o primeiro apóstolo escolhido por Jesus e sempre exerceu um papel de liderança. “São Pedro se chamava Simão, e Pedro foi um nome dado por Jesus para significar a fortaleza da pedra, sobre a qual Jesus ergueu sua igreja. Um dos símbolos de Pedro é a chave que traz consigo, que representa a chave do Reino de Deus”, afirma Haas. De acordo com o padre, Pedro foi morto em Roma, em 67 d.C., por ser cristão. Ele teria sido crucificado de cabeça para baixo e enterrado onde atualmente está construída a Basílica de São Pedro.

A tradicional procissão marítima no Dia de São Pedro enfeitou a Baía de Guanabara na manhã deste domingo . Após uma missa, os fiéis seguiram a pé carregando a imagem do santo padroeiro até o ancoradouro de Jurujuba, na Região Metropolitana do Rio, de onde partiu a procissão. O percurso passou pelas praias de Jurujuba, Charitas, São Francisco, Icaraí e Boa Viagem. Centenas de embarcações participaram do desfile. No dia do santo, os pescadores pedem proteção e pescarias generosas.

Globo on line

Maroni defende fichamento de crianças ciganas


Lozza, 29 jun, Ansa - O ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, confirmou neste domingo que não retrocederá "nem um milímetro" em sua decisão de registrar as impressões digitais das crianças ciganas para sua identificação, a despeito da polêmica que causou o anúncio da medida. Sobre essa decisão, as discussões são "totalmente infundadas, frutos da ignorância, no sentido de escassa informação ou preconceito político", defendeu-se Maroni. "De qualquer forma, trata-se de polêmicas que não me afetam e não me farão retroceder nem um milímetro", acrescentou. O ministro insitiu que o governo italiano quer "enfrentar e resolver de uma vez por todas (a crise dos ciganos), em observância do direito italiano, europeu e internacional". "Deve acabar a hipocrisia de que todos estão a favor das crianças, mas aceitam que elas vivam nestes acampamentos dividindo espaço com os ratos", acrescentou. Maroni explicou que o censo será feito porque "queremos saber quem vive em nossas cidades, quem vive em nossas regiões, e quem tem ou não o direito de estar aqui".

sábado, 28 de junho de 2008

Bill Gates se despede da Microsoft

Bill Gates se emociona em sua despedida da Microsoft (Foto: Reuters)

Bill Gates se despediu nesta sexta-feira da Microsoft, a fabricante de softwares que ele transformou na empresa de tecnologia mais rica do mundo valendo-se da ambiciosa meta de colocar sobre todas as mesas e em todas os lares um computador pessoal. Gates deixa a Microsoft, que fundou junto com seu amigo de infância Paul Allen em 1975, para dedicar-se a sua entidade filantrópica, a Fundação Bill and Melinda Gates, a maior organização do tipo no mundo, custeada em parte pela imensa fortuna dele.

Em um evento com funcionários da Microsoft realizado no cinematográfico quartel-general da empresa, em Redmond (Washington), Gates subiu ao palco ao lado do diretor-executivo da empresa, Steve Ballmer, a fim de pronunciar um breve discurso e responder perguntas dos presentes. "Não haverá um único dia na minha vida em que não estarei pensando sobre a Microsoft, sobre as grandes coisas que estamos fazendo e que desejamos fazer", afirmou Gates, que enxugou algumas lágrimas quando um grupo de funcionários levantou-se para aplaudi-lo de pé.

Projetos especiais
Gates deixa para trás a vida dedicada ao desenvolvimento de softwares para voltar suas energias ao descobrimento de novas vacinas ou a projetos de microfinanças no mundo em desenvolvimento. Ele continuará a ser presidente da Microsoft e a trabalhar em projetos especiais de tecnologia. Ballmer falou sobre como pensou em abandonar o emprego um mês depois de ter ingressado na Microsoft. Gates implorou-lhe veementemente que ficasse e apresentou-lhe o que imaginava ser o futuro da empresa. "Foi isto o que o Bill me disse: 'Você não está entendendo. Você não está entendendo. Vamos colocar um computador sobre todas as mesas e em todos os lares", afirmou Ballmer. Atualmente, há mais de 1 bilhão de PCs no mundo todo, segundo a empresa de pesquisa de mercado IDC. Tido no passado como o homem mais rico do mundo, a fortuna pessoal de Gates é avaliada em cerca de US$ 58 bilhões, segundo a revista Forbes. O presidente da Microsoft caiu para o terceiro lugar, ficando atrás do investidor Warren Buffet, amigo dele, e do magnata mexicano dos meios de comunicação Carlos Slim.

Reuters

Polícia italiana apreende produtos falsos fabricados na China

A polícia da Itália apreendeu 5 milhões de objetos falsificados na periferia de Roma, entre brinquedos e pequenos eletrodomésticos. Quase todos os produtos foram fabricados na China e alguns deles foram considerados perigosos pelas autoridades italianas. Três empresários chineses foram responsabilizados pelo tráfico da mercadoria e denunciados à Justiça. Os produtos estavam armazenados em uma planta industrial na zona de Tor Bella Monaca, nos arredores da capital Roma, e tinham etiquetas falsas com a logomarca de certificação da União Européia (UE). Os brinquedos, destinados a crianças e bebês, não continham instruções de uso ou informes de características técnicas e materiais usados na fabricação. Dentro do armazém foram surpreendidos outros quatro cidadãos provenientes da China. Dois deles foram presos por não ter cumprido as ordens de saída da Itália e os dois restantes entrarão agora em processo de expulsão.

Ansa

Sofia Loren clama por resolução na crise do lixo em Nápoles


A atriz italiana Sofia Loren lançou ontem um pedido para que seja resolvida a crise do lixo que afeta a região de Nápoles, sul do país, da qual é originária. "Peço-lhes que multipliquem os esforços para pôr fim a esta desgraça", disse a atriz de 73 anos ao jornal italiano La Repubblica. Sofia afirmou que acompanha "com profunda angústia" a "tragédia" do lixo presente em toda a Campania, região cuja capital é Nápoles. Uma crise que vivida "em nossa Nápoles, em meu Puzzuoli, naquelas mesmas ruas de minha cidade natal pelas quais corria quando menina, em uma situação certamente dramática (devido à II Guerra Mundial), mas aberta à esperança", disse. "Hoje me pergunto se temos direito pelo menos à esperança", acrescentou a atriz, que ganhou vários concursos de beleza antes de estrear no cinema, nos anos 1950. "Como pode acontecer tudo isso? Como podem deixar que se ofenda a dignidade, a beleza, a cultura antiga de uma das regiões mais belas do mundo? E a vida de meus concidadãos, dos napolitanos e de todos os campanos, não mereceria maior respeito?", questionou a atriz. No artigo publicado no La Repubblica, intitulado "Salvem do lixo minha casa de infância", Sofia Loren admitiu "não conseguir conter as lágrimas" ao ver "as imagens continuas que aparecem na televisão" sobre a quantidade de lixo que se amontoa nas ruas de Nápoles e sua província. "Ao ver os lugares que conheço, pelos quais passei grande parte de minha infância, aos quais estão unidas minhas lembranças mais queridas, os afetos, a amizades e uma grande nostalgia, não consigo conter as lágrimas", disse Sofia. Ao final da mensagem, a atriz lançou um pedido também a seus conterrâneos para que "colaborem com as autoridades para que adotem rapidamente as soluções mais oportunas". "É um problema nosso, e somos nós mesmos quem deve resolvê-lo, pelo menos, contribuir para resolvê-lo", concluiu. O governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que realizou sua primeira reunião do Conselho de Ministros na cidade de Nápoles, aprovou uma série de medidas - entre as quais a abertura de dez depósitos na região - para enfrentar o problema das toneladas de lixo que se acumulam na Campania.

Ansa

Planos para punir imigrantes ilegais podem afetar idosos na Itália

Muitas famílias italianas dependem de assistentes domésticos para cuidar de idosos.O número de imigrantes ilegais fazendo esse tipo de serviço pode chegar a 700 mil. É um símbolo cotidiano, quase comovente, da demografia complicada da Itália: um idoso italiano saindo para tomar ar fresco, às vezes de braços dados com um imigrante que o ajuda. Os ajudantes geralmente não estão aqui legalmente, mas têm sido tolerados porque fazem o que poucos italianos fazem: cuidam da população do país que envelhece rapidamente.

Mas apesar de a Itália estar envelhecendo, também está mais preocupada com a criminalidade. E para muitos italianos, para quem a imigração é um fenômeno relativamente novo, os imigrantes também têm um papel central nisso. De acordo com uma lei proposta pela ala ultraconservadora do governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, seria crime doloso chegar à Itália ilegalmente, e a punição seria a prisão.

“Ultimamente você vê muitos policiais nas ruas, alguns à paisana, parando pessoas e pedindo seus documentos”, disse Pilar, 31 anos, uma peruana que está no país ilegalmente e que cuida de uma senhora italiana de 76 anos. Ela não informou seu nome completo com medo de ser deportada. “Se eles me pararem, o que vou fazer?”, ela disse.

Lei severa
A lei seria uma das mais severas da Europa – e a proposta atraiu grande oposição de partidos políticos de centro-esquerda, organizações de direitos humanos, o Vaticano, as Nações Unidas e até promotores públicos, preocupados com tribunais sobrecarregados. Em toda a Europa, a atitude não é muito amigável em relação aos imigrantes: o Parlamento da União Européia recentemente votou para permitir que imigrantes ilegais sejam presos em centros de detenção por até 18 meses enquanto aguardam a deportação. A Itália tomaria um passo crucial, tornando crime a entrada no país sem papéis – algo que nem o próprio Berlusconi parece gostar. Ele recentemente arriscou dizer que seria “irreal” para o Estado prender talvez centenas e milhares de imigrantes ilegais.

Mas foi cauteloso ao dizer que essa era “somente uma opinião pessoal”, porque ele não está disposto a lidar com os patrocinadores do projeto de lei: a Liga do Norte, partido aliado que uma vez defendeu a separação do norte da Itália, mais próspero, do resto do país. Indo direto ao ponto: o partido tirou do poder o primeiro governo de Berlusconi em 1994.

A lei, que faz parte de um amplo pacote de medidas contra a criminalidade em discussão no Parlamento, em teoria se aplicaria a imigrantes ilegais aqui. Mas especialistas afirmam que é particularmente problemático porque está associada a imigrantes ilegais que cuidam, cada vez mais, dos cidadãos italianos mais velhos. O motivo é que a Itália construiu um sistema de assistência social informal no estilo “cada um por si” que preserva a importância da família italiana ao trazer ajudantes para os lares familiares em vez de enviar parentes idosos para casas de repousos.

Envelhecimento
Na Itália, onde a expectativa de vida está aumentando e a taxa de natalidade está entre as mais baixas do mundo, o mercado de assistência domiciliar prestado por ajudantes estrangeiros tende a crescer bastante. O Istat, agência de estatísticas italiana, prevê que em 10 anos 13,4 milhões de italianos – quase um quarto da população – terá 65 anos ou mais. Até 2040, eles representarão um terço de todos os habitantes.

O italiano Domenico Volpi, de 82 anos, depende da assistência da equatoriana Brigida Parales para as atividades domésticas. (Foto: Marco Di Lauro / The New York Times)

Domenico Volpi, 82 anos, especialista em literatura infantil aposentado que se ocupa escrevendo artigos e livros didáticos, disse que estaria perdido sem Brigida Parales, que se mudou do Equador para a Itália há oito anos. Ela prepara suas refeições, limpa a casa, lembra-o de tomar o remédio e faz companhia a Volpi. “Ela é indispensável”, disse. Parales é um dos poucos ajudantes legais. A maioria não é, e especialistas em direitos humanos temem que se lei for aprovada, empregadores que não querem lidar com o incômodo de legalizar sua ajuda ilegal (e os que temem possíveis repercussões judiciais) possam decidir que seus ajudantes são certamente dispensáveis.

“As famílias são ao mesmo tempo culpadas e vítimas da imigração ilegal”, disse Maurizio Ambrosini, professor de sociologia da imigração da Universidade de Milão. “Eles querem leis duras para a imigração ilegal, mas são a razão pela qual muitos imigrantes vêm para a Itália ilegalmente.”

Ficou prometido que a polícia não irá rondar parques públicos procurando algemar trabalhadores domésticos que levam os idosos sob seus cuidados para um passeio. O ministro da assistência social Maurizio Sacconi sugeriu que dispensas podem ser realizadas para alguns dos 405.000 trabalhadores domésticos estrangeiros que se candidataram ao processo de legalização em dezembro do ano passado. Mas o acalorado debate político dos últimos dias sugere que não será fácil chegar a um acordo.

Os números envolvidos – estimativas da quantidade de trabalhadores domésticos ilegais variam amplamente entre 300.000 e 700.000 – também abriram debates sobre mudanças recentes à tradicional família italiana unida.

Família
Paradoxalmente, afirmam sociólogos, o fato de confiar os idosos aos cuidados de um estranho na verdade confirma o papel central da família na sociedade italiana ao adaptar-se ao desaparecimento gradual do modelo de famílias enormes e a entrada das mulheres (que tradicionalmente cuidavam das pessoas mais velhas da família) no mercado de trabalho.

Contratar um ajudante doméstico permite à família “preservar seu papel central como provedor social”, afirmou. “Uma coisa é morar em casa”, outra bem diferente é ser mandado a algum lugar impessoal, disse Lucilla Catania, escultora que mora em Roma e cuja tia é cuidada por uma mulher da Moldávia. “Minha tia não se acostumaria. Seria arrasador”. A maioria dos italianos, disse Ambrosini, ainda “sente vergonha” de pensar em mandar os idosos da família para casas de repouso. Mas nem poderiam, mesmo se quisessem. Políticas do governo tendem a seguir um modelo que favorece apoio financeiro direto a famílias em vez da criação de uma rede de serviços sociais, incluindo centros de assistência, para idosos.

Os ajudantes que moram nas casas de família – geralmente imigrantes de países do leste europeu, e que antes eram filipinos ou sul-americanos – são mais baratos do que abrigos para idosos, onde os custos são bancados pela família e pelo Estado, que subsidia assistência institucionalizada. Antes de os imigrantes oferecerem essa assistência, havia listas de espera para casas de repouso. “Agora, essas listas evaporaram”, disse Francesco Longo, diretor do Centro de Pesquisa de Saúde e Gerenciamento de Assistência Social na Universidade Bocconi de Milão.

Anistia
A Itália tem muitos imigrantes baratos, ilegais e, por isso, desprotegidos, em parte porque as quotas anuais para imigração legal são pequenas. Em 2002, último ano em que o governo concedeu anistia a trabalhadores não-europeus na Itália, cerca de 270.000 das 600.000 permissões concedidas foi para trabalhadores domésticos. “É um trabalho onde acordos verbais e informais são comuns”, disse Gianfranco Zucca, pesquisador da Associação Católica de Trabalhadores Italianos, que fez um estudo sobre os ajudantes estrangeiros em casas italianas no ano passado. Um ajudante ilegal pode custar muito menos do que o salário contratual estabelecido, que varia entre 850 euros e 1.050 euros por mês, dependendo do número de horas trabalhadas e excluindo habitação e refeições. Ainda se economiza 20% de pagamentos de previdência social.

Estar sob a mira dos radares burocráticos italianos deixa os imigrantes expostos à exploração cruel. No mês passado, jornais relataram que uma mulher de 75 anos que morava perto de Milão foi presa e acusada de tratar a pessoa romena que lhe ajudava “como um escravo”. A atual “resposta da sociedade italiana” deixou que o Estado se esquivasse de algumas de suas responsabilidades, afirma Ambrosini, e agora tem pouco dinheiro para investir em novos programas. “O que precisamos é de um sistema mais racional, mais instituições, mais residências”, ele disse. “Nenhum problema com assistência doméstica, mas ela tem que ser organizada por uma estrutura”. Isso protege os imigrantes e também garante que as pessoas tenham os cuidados necessários, disse.

Cursos
Alguns administradores locais instituíram uma variedade de cursos e treinamentos para imigrantes ajudantes, assim como agências de colocação profissional. Mas especialistas afirmam que o trabalho ilegal irá se manter enquanto a oferta não acompanhar a demanda. “O sistema de assistência social atual depende de imigrantes clandestino”, e famílias menos abastadas sempre irão procurar soluções de menor custo, disse Alessandro Castegnaro, professor de política social da Universidade de Pádua e diretor do Observatório Social-Religioso para a região nordeste da Itália. “Dizem que a longo prazo a Europa Oriental vai melhorar e as mulheres vão parar de vir para cá”, ela disse. “Mas acredito que, sempre que houver pessoas pobres e uma necessidade, eles virão de algum lugar”.

Elisabetta Povoledo
Do 'New York Times'

43º Festival Folclórico de Parintins


O Festival Folclórico de Parintins acontece anualmente nos dias 28, 29 e 30 de junho. Mas a festa do boi, como é chamada pelo povo, acontece todos os dias no coração dos amazonenses. Os ensaios, a confecção das alegorias, fantasias e coreografias têm início dois meses antes do grande evento celebrado no bumbódromo, o templo do festival, com capacidade para 35 mil expectadores. Mais de 100 mil pessoas são atraídas anualmente para o Festival de Parintins: a cada noite, o resultado dos ensaios nos QG’s de Caprichoso e Garantido é apresentado através do conjunto folclórico, inspirado em lendas de pajelanças indígenas de várias tribos, e costumes caboclos da amazônia. Marcada pelas impressionantes alegorias representadas por carros confeccionados por artistas parintinenses, a disputa baseia-se em lendas locais, as quais, ano após ano, voltam a povoar o imaginário popular, representando a história do homem amazônico através de uma grande festa, a qual contagia com suas toadas tanto os brincantes quanto o público nas arquibancadas.
O 43º Festival Folclórico de Parintins começou às 21h (horário de Brasília) desta sexta-feira (27), no bumbódromo, construído na Praça dos Bois. O evento entra em cena com uma alteração polêmica na forma de apresentação das nações azul e vermelho, pois os jurados foram espalhados em três pontos da arena. Até o ano passado, eles ficavam concentrados em um único ponto. Os jurados terão de avaliar 21 itens, entre eles o apresentador, o levantador de toada (equivalente ao puxador de samba) e até mesmo a galera, que fica na arquibancada e faz parte da coreografia seguindo os comandos do apresentador. Além destes, também serão analisados o ritual indígena, a batucada (Garantido) e a marujada (Caprichoso). A batucada e a marujada são como as baterias das escolas de samba. O porta-estandarte é como se fosse a porta-bandeira, mas a rainha do folclore e a cunhã poranga (mulher mais bonita da tribo), não são como as rainhas de bateria.
Parintins.com.br

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Berlusconi adota lei que garante imunidade ao chefe de governo

Caso seja ratificado pelo Parlamento, o projeto entrará em vigor a partir de setembro.Texto estabelece 'suspensão temporária' dos processos judiciais contra autoridades.


Da France Presse . O Executivo liderado pelo chefe de governo italiano Silvio Berlusconi adotou nesta sexta-feira (27) um controvertido projeto de lei que garante a imunidade às pessoas que ostentam os quatro maiores cargos do Estado, entre eles o primeiro-ministro, o que suscitou polêmica.

O projeto de lei, que deve ser aprovado pelo Parlamento, estabelece a "suspensão temporária" dos processos judiciais contra o presidente da República, os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, assim como o chefe de governo, que na realidade é o único que tem contas pendentes com a justiça. A adoção da lei vai permitir que Berlusconi, atualmente investigado pela justiça italiana, suspenda o julgamento no qual é acusado junto com o advogado inglês David Mills por ter pago US$ 600 mil por um falso testemunho.

A chamada norma "salva-primeiro-ministro" deverá proteger os dirigentes políticos durante todo seu mandato e suspende também os prazos da prescrição. Caso seja ratificado pelo Parlamento, o projeto entrará em vigor a partir de setembro. Segundo o ministro da Justiça, Angelino Alfano, o objetivo dessa lei é proteger os maiores cargos de Estado para que aqueles que o ocupam trabalhem "com serenidade".

A oposição de esquerda, fortemente enfraquecida após a forte derrota eleitoral de abril, anunciou que se oporá em bloco à medida, que garante a imunidade e a impunidade de um dos homens mais ricos da Itália, dono de um império midiático, eleito pela terceira vez primeiro-ministro. "Berlusconi quer resolver seus problemas judiciais com medidas políticas", declarou o ex-juiz anticorrupção Antonio Di Pietro, líder do pequeno partido Itália dos Valores, que convocou para o dia 8 de julho uma manifestação contra as chamadas "leis canalhas".

Prêmio Fellini 2008


O diretor português Manoel de Oliveira e Tullio Pinelli, roteirista de Federico Fellini por quase 20 anos, foram os ganhadores do prêmio Fondazione Fellini 2008, que será entregue no próximo 15 de novembro em Rimini, norte da Itália. "Em geral, o prêmio é atribuído a apenas um cineasta cuja sensibilidade está próxima da de Fellini, mas neste ano, pensamos nessa exceção para celebrar dois artistas de vitalidade extraordinária como Oliveira (que completará cem anos no dia 11 de dezembro, ndr) e Pinelli (com cem anos completos)", disse Vittorio Boarini, diretor da Fondazione Fellini. A premiação acontecerá no encerramento de um evento internacional de dois dias, organizado neste ano nos dias 14 e 15 de novembro pela Fondazione. O tema de 2008 será o filme "A Doce Vida", em ocasião do aniversário de 50 anos da produção do clássico (que foi rodado em 1959).

Ansa

Jogo beneficente terá Kaká, Ronaldo e italianos eliminados


Kaká e Ronaldo serão algumas das estrelas do "jogo de gala" organizado pela entidade Goal4Africa, no próximo dia 12 de julho em Mônaco de Baviera (sul da Alemanha). O principal objetivo da partida será recolher fundos para programas educativos e de desenvolvimento na África, que não estejam voltados somente ao setor do futebol. A "Goal4Africa", cujo embaixador é o milanista Clarence Seedorf, afirma que lutou muito pela realização do evento. Com patrocínio da Fundação Nelson Mandela, o jogo ganhará força com dois outros eventos correlatos: o 90º aniversário de Nelson Mandela (em 18 de julho de 2008) e a própria Copa do Mundo de 2010, que acontecerá na África do Sul. Além dos brasileiros, estarão em campo para o jogo beneficente os atacantes africanos Drogba e Etòo, além de vários italianos recentemente eliminados da Eurocopa 2008 diante da Espanha, como Fabio Cannavaro, Nesta, Maldini, Gattuso, Pirlo e o goleiro Buffon.

Ansa

Governo Berlusconi reafirma decisão de fichar ciganos

Roberto Maroni


O ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, afirmou ontem, que não mudará sua decisão de coletar impressões digitais de crianças e adolescentes ciganos (rom), mesmo diante do repúdio generalizado que atingiu quase todos os grupos políticos do país, e não somente a oposição ao governo de Silvio Berlusconi. Maroni alega que é preciso identificar os jovens ciganos através de um censo, para então poder lhes oferecer "uma vida normal, em condições decentes, sem que acabem obrigados a se marginalizar". Já a Unicef declarou recentemente (através de seu dirigente italiano, Vincenzo Spadafora) que a medida do atual governo italiano causa "estupor e grave preocupação", pois "poderia causar delicados problemas de discriminação". "Por respeito ao direito de igualdade de todas as crianças, o governo poderia propor que se fichem do mesmo modo todas as crianças italianas. As crianças ciganas não são distintas das demais, e muitas delas, além disso, são cidadãs italianas para todos os efeitos. Mas, sobretudo, as crianças não podem nem devem ser tratadas como os adultos", explicou Spadafora, em nome da Unicef (órgão da ONU voltado à infância). O coordenador do Conselho Europeu para Atividades e Direitos dos Rom, Henry Scicluna, também se mostrou contrário à medida do ministro italiano. Ele afirmou que "um censo para contar as crianças que vivem nos acampamentos ciganos da Itália é bom", mas destacou que, em nenhum outro país, eles são obrigados a dar impressões digitais. Alguns parlamentares italianos, como o eurodeputado Vittorio Agnoletto (da Refundação Comunista), convidaram a União Européia a "tomar uma posição contra esta negação dos direitos fundamentais das pessoas".



Ansa

Corte Européia rejeita novo pedido de Cacciola

A Corte Européia de Direitos Humanos negou o pedido da defesa do ex-banqueiro Salvatore Cacciola para suspender a decisão da Justiça monegasca favorável à extradição do ex-dono do Banco Marka para o Brasil, disse à BBC Brasil o procurador-geral de Mônaco, Jacques Raybaud. O pedido de suspensão da execução da sentença monegasca foi apresentado pela defesa à Corte Européia de Direitos Humanos na última segunda-feira, segundo o advogado de Cacciola, Frank Michel. "Já na terça-feira, dia 24, antes mesmo de ter enviado separadamente pelo correio os volumosos documentos do processo, como havia avisado que faria, recebi uma carta informando que o presidente da 5ª Seção da Corte Européia de Direitos Humanos não aceitava meu pedido", disse Michel à BBC Brasil. A defesa apresentou esse pedido à Corte Européia poucos dias depois do Tribunal de Revisão de Mônaco, a instância máxima da Justiça monegasca, ter rejeitado, no dia 19 de junho, um recurso da defesa contra o parecer favorável à extradição de Cacciola, disse o procurador-geral do principado. Em abril, passado, a Corte de Apelações de Mônaco havia aceitado o pedido de extradição feito pelo governo brasileiro. Após o Tribunal de Revisão ter confirmado na semana passada essa decisão, ficaram esgotadas as esferas de recursos no principado. Agora, após a Corte Européia de Direitos Humanos também ter rejeitado suspender a aplicação da decisão da Justiça monegasca, mais nada deverá impedir que o príncipe Albert se pronuncie nas próximas semanas sobre o pedido de extradição.

Foram nove meses de percalços jurídicos, com inúmeras audiências canceladas, problemas na tradução para o francês de documentos enviados pelo Brasil até o recurso impetrado no Tribunal de Revisão, que adiou a decisão do príncipe Albert, a quem cabe a palavra final no processo de extradição. "Todos os recursos que apresentamos foram rejeitados. Vamos esperar a decisão do príncipe", afirma o advogado monegasco de Cacciola. Tradicionalmente, o príncipe Albert não concede decisões contrárias à da Justiça em processos de extradição. A decisão do príncipe deve ser anunciada neste mês de julho. Segundo o diretor dos Serviços Judiciários de Mônaco, Philippe Narmino, cujo cargo é equivalente ao de ministro da Justiça, o príncipe Albert deverá conceder sua decisão no prazo de cerca de 15 dias. Em abril passado, quando a Corte de Apelações de Mônaco deu sinal verde para a extradição de Cacciola, o advogado havia dito que entraria com um recurso inédito contra a decisão do príncipe. Nesta quinta-feira, no entanto, Michel disse à BBC Brasil que não sabe se apresentará esse recurso contra a decisão do príncipe. "Perguntarei ao sr. Cacciola se ele irá querer entrar com recurso contra a decisão do príncipe ou se vai aceitar sua extradição para o Brasil", afirmou o advogado. Cacciola está detido em Mônaco desde o dia 15 de setembro. Ele foi condenado à revelia, em 2005, por gestão fraudulenta do Banco Marka e por crime de peculato (utilização indevida do cargo para apropriação de dinheiro).
BBC Brasil

UE pede compreensão da América Latina em tema da imigração

Khanty-Mansiysk (Rússia), 27 jun (EFE).- A comissária européia de Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, admitiu hoje a preocupação da América Latina com a política de imigração da União Européia (UE), mas pediu compreensão sobre o assunto, que "é um tema muito sensível no continente".Em entrevista à Agência Efe na cidade siberiana de Khanty-Mansiysk, onde participa de uma Cúpula entre a UR e a Rússia, a comissária disse ainda que está disposta a "conversar" com os representantes que a Organização dos Estados Americanos (OEA) pretende enviar à Europa para analisar a nova legislação.

Jornais de Minas Gerais, Século XIX disponiveis


Pesquisadores e curiosos podem consultar, pela internet, cerca de 70 mil páginas de 267 periódicos veiculados em Minas Gerais.

Hemeroteca Histórica organiza registros originais dos periódicos que serão disponibilizados no SIA/APM.

Em 2008 não se comemora apenas a data da chegada da Família Real ao Brasil. Jornalistas, leitores, pesquisadores e demais interessados em História do Brasil sabem que, até 1808, a impressão de livros e jornais era proibida na colônia brasileira, mas que com a chegada de D.João e a necessidade de imprimir os atos do governo e divulgar as notícias interessantes à Coroa, este cenário mudou, digamos, para melhor, sobretudo no quesito da publicação de informações de interesse da população.

Correio Braziliense foi o primeiro órgão de imprensa brasileiro e Compilador Mineiro, o primeiro periódico mineiro (= de Minas Gerais). Para preservar o valioso acervo de periódicos veiculados em Minas Gerais, durante o período de 1825 a 1900, a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio do Arquivo Público Mineiro (APM) e da Superintendência de Bibliotecas Públicas/Hemeroteca Histórica, com apoio da Fapemig e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, desenvolveu o projeto Jornais Mineiros do Século XIX: digitalização, indexação e acesso, cujo objetivo é disponibilizar o resultado do trabalho à população, por meio do SIA/APM - Sistema Integrado de Acesso, num primeiro momento, e, posteriormente, no site da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, onde esse acervo se juntará aos dos demais jornais do século XX, até 1945. O SIA/APM é uma base informatizada que disponibiliza e facilita a pesquisa do acervo do APM, tanto na sede da instituição quanto pela internet, democratizando o acesso aos arquivos de Minas Gerais. Com o sistema, qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo, acessa a historiografia mineira.

O projeto de digitalização da coleção de jornais mineiros do século XIX vai não apenas preservar, mas dar à população o efetivo acesso a um importante acervo para a pesquisa da história de Minas Gerais e do Brasil.

O maior desafio tem sido a preservação deste acervo de periódicos, por conta do precário estado de conservação que ocorre, normalmente, em virtude da fragilidade do suporte de papel. Como os jornais estão microfilmados e a escassez de leitoras de microfilmes exigia que a pesquisa continuasse a ser feita através do acesso direto aos originais, a nova ferramenta do SIA/APM, por si só , já apresenta um avanço. A digitalização desta coleção contribuirá para a preservação dos originais, além de possibilitar a ampliação do acesso ao acervo.

O sistema informatizado de pesquisa desenvolvido para a consulta aos jornais permite que a busca seja realizada de diferentes formas. O pesquisador poderá procurar o periódico pelo nome, pela data em que foi produzido ou pela cidade onde foi impresso. Além disso, a consulta pode ser feita cruzando-se os dados. É possível, por exemplo, pesquisar exemplares do jornal O Universal somente do ano de 1826. O sistema é capaz de filtrar a informação e pesquisar somente os dados desejados. Além disso, há ferramentas que possibilitam a ampliação das imagens, o que facilita enormemente a leitura. Várias cidades de Minas Gerais, durante o século XIX, publicaram um número significativo de periódicos. Segundo Xavier da Veiga, de 1824 a 1897 existiram, no Estado, 863 gazetas, publicadas em 118 localidades (84 cidades três vilas e 31 arraiais). Este dado, apesar de não abarcar todo o período contemplado pelo projeto de digitalização (1825-1900), mostra que um grande número de folhas se perdeu ao longo do tempo, pois o acervo atual da Hemeroteca Histórica é formado por 266 títulos. O primeiro periódico mineiro, Compilador Mineiro, foi veiculado em 1823.No mesmo mês em que esse periódico foi extinto, começou a ser publicado O Universal, folha de tendência moderada, impressa durante dezessete anos (1825-1842). Como um diário oficial, esse jornal era responsável pela publicação dos atos governamentais, imprimindo em suas páginas, sobretudo, decretos, editais, leis da Presidência da Província e discussões das Assembléias Provincial e Geral. A coleção completa desse veículo foi digitalizada, preservando-se, dessa forma, a memória do governo mineiro na fase inicial do Império.

Outro jornal responsável por divulgar atos governamentais foi O Correio de Minas, integrante da coleção acumulada pelo APM, hoje na Hemeroteca Histórica Além dos periódicos responsáveis pela divulgação de ações governamentais, acoleção de jornais mineiros do século XIX possui, por exemplo, folhas decunho religioso, como O Bom Ladrão, fundada no ano de 1873, em Mariana, e O Lar Catholico, veiculado na cidade de Juiz de Fora, em 1891. Além disso, o acervo atual abriga vários jornais de cunho republicano, que começaram a ser publicados na segunda metade do século XIX, como é o caso do Minas Livre,veiculado em 1891, na cidade de Juiz de Fora, com tiragem de 1.000 exemplares.


Notícia enviada por Marcos Paulo Miranda, associado CBG

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Máfia impunha preço de carne e alimentos em Palermo

Palermo,Sicília,26 jun, Ansa) - Uma família mafiosa siciliana impunha aos açougueiros de Palermo, a capital da ilha, o preço de venda da carne, segundo uma investigação oficial. O preço fixado pelos mafiosos era superior ao habitual e os lucros eram revertidos para o tráfico de cocaína. A investigação, durante a qual foram presas 12 pessoas, foi efetuada por meio de escutas telefônicas e gravações de vídeo. Segundo os investigadores, os presos dirigiam uma rede de extorsão, impunham o "pizzo" (imposto mafioso) a empresários e comerciantes, e fixavam o preço da carne e de outros produtos alimentícios. Os carabineiros gravaram os açougueiros enquanto discutiam o preço com os mafiosos. Os presos, acusados de associação mafiosa orientada à extorsão e ao narcotráfico, são afiliados ao clã mafioso da "Noce", e alguns deles são considerados membros da cúpula dessa "família".

Veneza pode dar cidadania honorária para Dalai Lama

Veneza, 26 jun, Ansa - "A moção unificada pela cidadania honorária de Veneza ao Dalai Lama está mantida, vamos votar no próximo conselho comunal", afirmou hoje o chefe da bancada do partido Alleanza Nazionale, Raffaele Speranzon, depois do êxito do cancelamento do debate de ontem por falta de quorum. Mesmo se, ele acrescenta, "ontem comigo o prefeito Massimo Cacciari foi claro: esta moção, assim como está, não será votada nunca, por que estamos nos colocando contra a China". Desta maneira, revela Speranzon, "Veneza está raciocinando como cidade-estado, Veneza com sua história milenar, que sempre exportou direitos civis". Speranzon também esclareceu ontem que, quando faltou quorum no Conselho Comunal, ele mesmo estava ausente, "não pela própria vontade, mas por ter sido expulso do Conselho por ter protestado contra o abandono da sala por parte do Partido Democrático". "É absurdo", ele conclui, "renunciar, para defender os interesses de quatro empresários locais, ao santo direito de denunciar a repressão no Tibete".

UNICEF Itália preocupada com censo de crianças ciganas


Roma, 26 junho, Ansa - A Unicef da Itália manifestou hoje "estupor e grave preocupação" com a decisão do ministro do Interior, Roberto Maroni, de elaborar um censo da população cigana, colhendo as impressões digitais de todos, inclusive crianças, que vivem nos acampamentos. "Por respeito ao direito de igualdade de todas as crianças, se poderia propor que fichassem do mesmo modo todas as crianças italianas", afirmou o presidente da entidade, Vincenzo Spadafora. Segundo ele, "as crianças ciganas não são distintas das demais crianças (muitas delas, além disso, são cidadãos italianos para todos os efeitos), mas sobretudo as crianças não podem nem devem ser tratadas como os adultos". A Unicef Itália enfatizou o fato de, há alguns meses, a atenção das instituições ter se concentrado nas comunidades de ciganos presentes no país e disse esperar que esta atenção "não se transforme em princípios de discriminação de populações e, sobretudo, crianças em condições de evidente vulnerabilidade".

O ministro anunciou ontem que, para elaborar o censo de pessoas que vivem nos acampamentos ciganos, serão colhidas inclusive as digitais de menores de idade. Maroni negou, porém, que se trate de uma "fichagem étnica" e sustentou que a iniciativa servirá para "garantir condições de vida decentes" a todos aqueles que "têm direito a estar na Itália". A medida, segundo ele, tem por objetivo "afastar quem não tem direito de estar na Itália" e garantir a quem o tem "continuar vivendo nos acampamentos em condições dignas". Ainda de acordo com Maroni, a identificação evitará "a exploração dos menores na mendicância ". Para tutelar as crianças, introduziu-se o crime de indução à mendicância e os pais que o cometerem perderão a pátria potestade. Segundo os dados em mãos do Ministério do Interior, vivem na Itália cerca de 152 mil ciganos, 37% deles são italianos, mas é provável que o número tenha de ser atualizado.

Itália: Confindustria prevê estagnação daeconomia


Emma Marcegaglia, presidente da Confindustria

A associação patronal italiana Confindustria prevê "uma substancial estagnação da economia" do país, com um crescimento do produto interno bruto (PIB) praticamente nulo, que deve ficar por volta de 0,1%, muito abaixo do crescimento de 1,5% registrado em 2007. Para o ano de 2009, a associação de empresários e industriais italianos prognosticou, no informativo sobre "cenários econômicos" elaborado pelo seu centro de estudos, que o crescimento ficará em torno de 0,6%. Há alguns dias o governo italiano reduziu suas estimativas de crescimento econômico para este ano para 0,5%.

Ansa/La Repubblica

Brasileiro vai poder visitar mais três países sem passaporte


O Brasil vai assinar durante a reunião da Cúpula do Mercosul, na semana que vem, um acordo com países associados ao bloco para permitir que os cidadãos brasileiros possam ingressar na Venezuela, no Peru e na Colômbia apresentando apenas o documento de identidade, dispensando o uso do passaporte. Os turistas desses países também passarão a ter o mesmo privilégio ao entrar no Brasil. O acordo já existe para os países membros do Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai) e para Bolívia e Chile, nações associadas ao bloco. Como o acordo não exige aprovação do Congresso Nacional, o Ministério das Relações Exteriores acredita que, no máximo, até o final do ano os protocolos entre os órgãos de controle de fronteira entre os países já estejam assinados e os cidadãos possam usufruir o privilégio aduaneiro. A reunião da Cúpula do Mercosul ocorrerá entre 30 de junho e 1 de julho, em Tucumán, na Argentina.

Globo on line

Jovem Guarda de luto, morre Sylvinha Araújo

Sucesso na época da Jovem Guarda, ela morreu na quarta-feira, aos 56 anos. Internada desde o início do mês, ela lutava contra um câncer de mama. Ela lutava contra um câncer de mama e estava internada no Hospital Nove de Julho, na região central de São Paulo, desde o dia 4 deste mês. O estado de saúde dela piorou nas duas últimas semanas, segundo a assessoria de imprensa da artista. Sylvinha era casada desde 1969 com o cantor Eduardo Araújo, também da Jovem Guarda, e deixa dois filhos. O hospital informou que a paciente morreu às 20h35. Mesmo doente, Sylvinha continuava cantando, segundo informou sua assessoria. Antes de ser internada, ela estava envolvida no trabalho do DVD que celebra os 40 anos da Jovem Guarda. O DVD, lançado no ano passado, reúne ícones da música brasileira, como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia.

Nascida em Mariana, Minas Gerais, Sylvinha também ficou conhecida por sua participação em jingles de campanhas publicitárias. Entre as músicas que ela cantava estavam "Feitiço de broto" e "Vou botar pra quebrar". Em recentes apresentações com o marido, o repertório incluía clássicos da jovem guarda como “Estúpido cupido”, “Parei na contramão”, “Eu sou terrível”, “Vem quente que eu estou fervendo” e “Banho de lua”, entre outras.
Globo on line

Descoberta assinatura de Tizziano em obra restaurada

A assinatura do pintor Tiziano foi descoberta em uma obra durante o restauro da mesma. Até hoje a pintura em óleo era atribuída à escola de Tiziano, mas não diretamente ao pintor do Renascimento. A obra "La Madalena" é conservada desde 1618 na Biblioteca Ambrosiana de Milão. "É uma descoberta importantíssima", comentou monsenhor Franco Buzzi, que administra a biblioteca, acrescentando que durante o restauro da obra apareceu na pintura também um vaso de alabastro, uma das características iconográficas mais difundidas por Tiziano.


Ansa

Empresas italianas: rodadas de negócios no Brasil

Empresas italianas vão estar no Brasil no período de 30 de junho a 4 de julho em busca de parceiros para realizar negócios. A missão, promovida pela Promos e pela Unioncamere (União das Câmaras de Comércio Italianas), tem encontros agendados em São Paulo (30 de junho a 2 de julho), Rio de Janeiro e Belo Horizonte (2 a 4 de julho). Da etapa de Belo Horizonte, participarão dez empresas dos setores têxtil, mecânico, automobilístico, iluminação, terraplanagem, refrigeração e cerâmica. Eles vêem em busca de parceiros para representação e distriibuição de produtos no país. Entre as empresas do setor têxtil, estará presentes a Biemme, especializada na fabricação de máquinas para produção de fios, a Morini Machine que produza máquinas para o trabalho com couro e a Ommi Spa que produz equipamentos usados na fiação de lã e algodão. Já as oportunidades para o setor automobilístico estão centradas na oferta de bombas injetores para motores a diesel produzidas pela OMS SRL e na ETF SRL que atua no setor de freios e embreagens para veículos. Hoje, a empresa vende em cerca de 70 países no mundo e possuiu modelos para mais de 1000 tipos de veículos. O perfil de todas as empresas participantes está disponível no site www.italiabrasil.com.br Outras informações sobre as rodadas de negócios com as empresas italianas podem ser obtidas através do e-mail info@italiabrasil.com.br

Portugal digital /Comunità Italiana

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Fiéis passarão a se ajoelhar para receber comunhão do papa


Cidade do Vaticano, 25 jun (EFE).- O papa distribuirá a comunhão diretamente na boca dos fiéis, que deverão estar de joelhos como forma de aumentar "a devoção e o mistério", informou hoje o mestre de celebrações litúrgicas do Vaticano, Guido Marini. "Acho que será assim. Não se pode esquecer que a distribuição da comunhão na mão ainda é do ponto de vista jurídico uma dispensa à lei universal concedida pela Santa Sé a aquelas conferências episcopais que o pediram", declarou Marini em entrevista que publica hoje o jornal "L'Osservatore Romano".Marini recordou que Bento XVI já havia distribuído a comunhão desta forma sua recente visita às cidades italianas de Brindisi e Santa Maria di Leuca.Segundo o mestre de celebrações litúrgicas do Vaticano, a modalidade adotada por Bento XVI tende a ressaltar a vigência da norma "válida em toda a Igreja". Com a distribuição da Comunhão na boca, acrescentou, se tenta ressaltar "a presença real na Eucaristia, ajuda-se a devoção dos fiéis e se introduz com mais facilidade o sentido de mistério, aspectos que neste tempo é urgente recuperar".

Itália promete à Otan menos restrições para tropas no Afeganistão


Bruxelas, 25 jun (EFE) - A Itália tem a intenção de flexibilizar as condições nas quais os comandantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) podem dispor das tropas italianas desdobradas no Afeganistão para operações militares, confirmaram hoje fontes da Aliança Atlântica.

O secretário-geral da Otan, Jaap de Hoop Scheffer, deve viajar amanhã a Roma para uma visita oficial na qual analisará com o novo Governo a oferta, entre outras questões. Scheffer se reunirá com o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi; o titular da Defesa, Ignazio La Russa, e o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Lamberto Dini, e será recebido pelo presidente da República, Giorgio Napolitano. O secretário-geral da Otan também falou recentemente, em Bruxelas, sobre o Afeganistão com o ministro de Exteriores italiano, Franco Frattini. "O Governo italiano deixou claro que tem a intenção de ser mais flexível com relação às restrições e disse publicamente que quer reduzir significativamente o tempo de consultas com a Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança) antes do uso das forças", assegurou hoje um porta-voz da organização.

Embora os detalhes dos pedidos dos italianos ainda não sejam conhecidos, a "intenção geral é reduzir as restrições e isso é algo muito bem-vindo nesta organização", acrescentou a fonte.O gesto constituiria "uma contribuição concreta ao reforço da capacidade do comandante da força" e seria percebido, segundo o porta-voz, como "um sinal político de solidariedade para com os outros aliados, alguns dos quais têm que enfrentar condições militares muito exigentes".

A Otan dirige desde 2003 a Isaf, com mais de 52 mil soldados de 40 países, membros e não membros da Aliança Atlântica. Deles, 2.300 são italianos, situados na província afegã de Herat (oeste). Nas vésperas da viagem de Scheffer a Roma, fontes da organização destacaram a contribuição "muito substancial" da Itália, tanto no âmbito civil quanto no militar, às distintas operações da Aliança.

Itália confirma força tarefa para agilizar consulados


Roma, 25 de junho (Ansa) - O subsecretário de Exteriores italiano com atribuições para os cidadãos residentes fora do país, Alfredo Mantica, confirmou hoje a criação de um grupo especial de reforço para os consulados da Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, orientado a agilizar a tramitação de cidadanias. As solicitações de cidadanias nesses países chegam a um milhão e meio, com 550 mil no Brasil, 430 mil na Argentina e 16 mil entre Uruguai e Venezuela. Mantica informou ainda "a conclusão positiva de uma licitação da nova apólice sanitária para Itálios oriundos da Venezuela, bem como a assinatura das relativas ao México e à circunscrição do Rio de Janeiro". O subsecretário de Exteriores enfatizou que o grupo de reforço tem como objetivo a "substancial redução do atrasado em um arco de dois anos" nas tramitações consulares. Um grupo de 25 pessoas -- entre elas, 19 já em fase de traslado -- chegará aos consulados dos quatro países, além de 20 a 25 "missões" de longa duração em 2009, e 50 empregados com contrato por tempo indeterminado. O representante do Executivo anunciou também que acontecerá em dezembro, em Roma, a primeira conferência mundial de jovens italianos e de origem italiana. Por sua vez, o secretário-geral do CGIE, Elio Carozza, paralelamente aos trabalhos, declarou que os "cortes efetuados nos itens para os italianos no exterior, que chegam a 15 milhões de euros, vão golpear o futuro da comunidade italiana no exterior". "A iniciativa do governo de Silvio Berlusconi em matérias direta ou indiretamente vinculadas às políticas migratórias, registram uma guinada que levará inevitavelmente a uma limitação das intervenções em favor da comunidade italiana no exterior e dos compromissos assumidos nos últimos meses", disse Carozza.

Empresário diz que 'Ronaldinho Gaúcho quer o Milan', segundo site italiano



A possibilidade de que Ronaldinho Gaúcho jogue a próxima temporada no Milan voltou a ganhar força nas últimas horas, depois que seu irmão e empresário, Roberto de Assis, confirmou que as negociações continuam. - Estamos trabalhando para levar o maior ao maior clube. Sempre tivemos uma ótima relação com o Milan, e as chances de que Ronaldinho jogue com o uniforme rubro-negro seguem intactas - comentou Assis ao site "Sportal.it". - Sabemos que ele gostaria de jogar no Milan e que o Milan gostaria de contar com seu futebol - acrescentou o empresário, que descartou contatos com Juventus e Inter, e disse que até o dia 31 de agosto "temos tempo para encontrar a melhor solução". Ronaldinho, que já recebeu um recado do novo técnico do Barcelona, Josep Guardiola, avisando que não faz parte de seus planos, atualmente só pensa em conquistar o inédito ouro olímpico para o futebol brasileiro nos Jogos de Pequim, que começam em agosto. - Não acredito que ele viaje para a China com o futuro resolvido. Ronaldinho está pensando somente em alcançar sua melhor condição física para ser protagonista com a seleção nos Jogos Olímpicos - comentou o irmão.
Das agências de notícias Milão, Itália

Alemanha fará prova para imigrantes que buscam cidadania

Rio de Janeiro, 25 de junho, Globo on line - Em que ano se deu a fundação da República Federal da Alemanha? Quem foi Willy Brandt? Se você tem mais de 16 anos e sonha em viver na Alemanha, é bom ter as respostas na ponta da língua. Essas e outras perguntas constam da prova que o governo alemão aplicará, a partir de setembro, a todos os estrangeiros interessados em obter cidadania. O exame de naturalização, como é conhecido, é um teste de conhecimentos gerais e específicos sobre o país que, segundo seus defensores, tem como objetivo mostrar o grau de interesse e conhecimento dos imigrantes sobre o país ao qual pretendem se integrar. Para as associações de imigrantes, os partidos de oposição e a mídia, em geral, a medida é injusta e visa tão somente conquistar votos, na esteira da recente aprovação, pelo Parlamento Europeu, de novas leis de imigração que facilitam a deportação de ilegais e permitem aos países da União Européia prender pessoas sem documentos por um período de até 18 meses, mesmo sem acusação formal.


O grau de dificuldade das questões é uma das principais críticas ao novo método, que pode vir a ser aplicado, em breve, também na França. Em recentes declarações, o presidente Nicolas Sarkozy defendeu a realizações de provas de conhecimento da língua francesa e da História da República aos postulantes a um passaporte. Na Alemanha, os interessados precisam acertar pelo menos 17 de um universo de 33 perguntas sobre a Política, a Economia, a História e a Cultura locais.

XIX Bauernfest - A Festa dos Colonos Alemães em Petrópolis

O dia 29 de junho é data em que se comemora a chegada dos primeiros colonos alemães em Petrópolis (ano de 1845). É nesta cidade serrana que acontece a Bauernfest, festa que é realizada todos os anos, no final do mês de junho, pela Associação dos Grupos Folclóricos Alemãs de Petrópolis juntamente com a Prefeitura de Petrópolis, ocasião em que a cidade se transforma em um Burgo alemão com barracas de comidas típicas, artesanatos e muita dança folclórica.

O principal palco da BAUERNFEST é o Palácio de Cristal. Inaugurado em 1884, foi um presente do Conde d’Eu à princesa Isabel, e está preparado para receber os bailes de características folclóricas com bandas típicas e concursos – como o de chapéu mais enfeitado, o casal mais animado e serão ali as eliminatórias do concurso de tomadores de chope em metro. Encontraremos também um palco montado especialmente para a apresentação dos Grupos Folclóricos de nossa cidade e de cidades convidadas. Diversos grupos folclóricos se apresentam durante as festividades, dentre estes, destacamos o KOBLENZ VOLKSTANZGRUPPE , fundado em 23 de agosto de 1998, com a categoria adulto, com o objetivo de divulgar a cultura alemã de Petrópolis através da Dança Folclórica. Vem representar a cidade de Koblenz na Alemanha, onde é conhecida como a “Deutsches Eck” (Esquina da Alemanha), por estar situada na confluência dos rios Rhein (Reno) e Mosel (Mosela). Fica no estado Rheinland-Pfalz (Renânia-Palatinado), de onde vieram a maioria dos colonos alemães que se estabeleceram em Petrópolis.

Os rios Reno e Mosela que encontram-se em Koblenz são considerados as duas mais importantes rotas do vinho. O rio Mosela é um dos mais longos afluentes do Reno, sendo os dois rios navegáveis. As encostas dos rios de solo arenoso e seco e onde, antigamente existia carvão mineral, são ideais para o plantio da uva Riesling que deu origem ao vinho de mesmo nome, um vinho branco e muito suave, que tornou a região conhecida no mundo todo. Setembro e outubro são meses especiais, constituindo a temporada dos festivais em praças públicas, nas tavernas, bares e restaurantes. Koblenz, então, cheira a vinho, promove danças típicas nas praças e prepara os mais apetitosos pratos de sua culináriaa para acompanhar as festas ao ar livre.

O Major Júlio Frederico Koeler, querendo fazer com que os colonos alemães se sentissem em casa, idealizou Petrópolis aproveitando a semelhança dos rios Piabanha e Quitandinha com a confluência dos rios Reno e Mosela em Koblenz, distribuindo à sua volta os bairros com nomes das cidades alemãs. Na confluência dos rios Quitandinha e Piabanha está uma das praças mais importantes de nossa cidade, a “Praça Koblenz”, onde encontra-se o Palácio de Cristal. O Palácio de Cristal foi um presente do Conde D´Eu à Princesa Isabel, chegou ao Brasil em 1879 e destinava-se à Sede da Associação Hortícula e Agrícola de Petrópolis, com o fim de abrigar exposições de produtos da região. Foi palco de vários bailes, a começar por aquele que marcou sua inauguração em 2 de fevereiro de 1884. O mais célebre acontecimento ocorrido ali foi em 1º de abril de 1888, quando 103 escravos de Petrópolis receberam das mãos da Princesa Isabel, seus títulos de liberdade. Hoje é utilizado para exposições e concertos, tendo sido tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1967.

Traje: traje militar francês de gala da região da Alsácia na França, pois o estado onde fica a cidade de Koblenz, durante a Guerra Napoleônica sofreu influências germânicas e francesas. È também uma homenagem ao Palácio de Cristal, que é uma obra francesa.
Grito de Guerra: Immer, Höher, Stärker!!!” ( Tradução: Sempre o mais alto e o mais forte! )
Brasão: brasão da cidade de Koblenz, a cruz vermelha significa a ligação do povo com o cristianismo e a coroa representa Santa Maria, patrona da cidade.
Abaixo, algumas fotos da apresentação do grupo no dia 7 de junho no Sesc de Nogueira por ocasião da Festa Alemã organizada lá.









Contatos do Grupo:
Karin Bell (24) 2231-1878/ 9257-3537 / 2221-6927
Eugênia Bomfim (telefones: (24) 8814-0456 / 2237-1602
e-mail: kbell@compuland.com.br/ yobomfim@hotmail.com.br /


Programação da 18ª Bauernfest

Fundação de Cultura e Turismo Petrópolis

Por Leila Ossola, Redação do AI